sexta-feira, 17 de julho de 2009

Ruas com Nomes de Pessoas Ilustres

Tomé de Sousa

Após o fracasso das capitanias hereditárias, o governo português criou novos mecanismos com o objetivo de proporcionar a colonização do Brasil. Inicialmente, a intenção não era acabar com as capitanias, mas sim, centralizar política e economicamente a colônia. A função principal do governador-geral era coordenar a colonização fortalecendo as capitanias contra as resistências indígenas, além de fiscalizar as capitanias e apoiar a cultura de cana-de-açúcar. O primeiro governador-geral escolhido foi Tomé de Sousa, um militar e político português. Tomé de Sousa chegou ao Brasil em 29 de março de 1549, juntamente com soldados, colonos, materiais para se construir a primeira cidade e alguns animais. Tomé de Sousa fundou a cidade de Salvador em 1549, o centro do governo e primeira capital do Brasil. Além disso, Tomé de Sousa proporcionou o grande desenvolvimento da agricultura e pecuária. Pensando nas possibilidades reais de invasões de piratas estrangeiros e na manutenção do domínio português, o governador-geral distribuiu armas e munições aos colonos e construiu várias fortalezas em áreas estratégicas. No âmbito religioso, o governo de Tomé de Sousa foi muito importante. Com ele vieram os primeiros jesuítas e nesse período foi criado o primeiro bispado do Brasil. Os jesuítas, chefiados por Manuel da Nóbrega, começaram a evangelização dos índios, criando também o primeiro colégio do Brasil. Além disso, os jesuítas tentavam impor aos portugueses as normas da moral cristã no relacionamento com os indígenas, visto que a escravização dos índios e a exploração sexual das mulheres indígenas era um fato presente na época.

Antônio de Albuquerque

Antônio de Albuquerque foi um administrador colonial português, décimo terceiro governador da capitania da Paraíba. Governou de 1627 a 1634 e sucedeu Afonso de França. Em seu último ano de governo ocorreu a invasão holandesa na Paraíba.
Felipe dos Santos



Filipe dos Santos Freire (c.
16801720) foi um português (tropeiro e minhoto, talvez) representante das camadas populares de Vila Rica, instigou a revolta de Vila Rica, em 28 de junho de 1720. Por sua participação no movimento foi preso e condenado à morte.
Os outros revoltosos foram perdoados, como os portugueses frei
Vicente Botelho e seu pai o Ouvidor Manuel Mosqueira da Rosa. Mas Filipe dos Santos, capturado em Cachoeira do Campo, foi enforcado e seu corpo atado a quatro cavalos, sendo despedaçado. A ordem partiu de D. Pedro de Almeida Portugal, conde de Assumar, governador da capitania de São Paulo e Minas do Ouro, que para isso não tinha jurisdição.

Barbara Heliodora

Bárbara Heliodora, em gravura de Carlos Ayres, inspirado em traços históricos e figuras femininas descendentes de Bárbara.
Foram seus pais o Dr. José da Silveira e Sousa e D. Maria Josefa Bueno da Cunha. Para alguns estudiosos, era descendente de uma das famílias paulistas mais ilustres: a de
Amador Bueno, o aclamado.
Era casada com o
Inconfidente Alvarenga Peixoto. Na realidade, Alvarenga Peixoto e Bárbara Heliodora viveram juntos por algum tempo, e só se casaram, por portaria do Bispo de Mariana, em 22 de dezembro de 1781, quando Maria Ifigênia, filha do casal, já contava três anos de idade. Desta união nasceram quatro filhos. Em virtude de seu casamento com Alvarenga, e sua instantânea participação no movimento Inconfidente, Bárbara ganhou o título de "Heroína da Inconfidência Mineira".
Perdeu
Maria Ifigênia, sua filha mais velha, quando esta ainda estava com seus 13 anos, e sofrera uma violenta queda de cavalo que causara sua morte, em virtude da viagem de volta de Campanha da Princesa para São Gonçalo do Sapucaí.
Alguns anos depois, com a descoberta do movimento
Inconfidente, Alvarenga foi preso, setenciado e declarado infame pela Coroa Portuguêsa. Seus bens foram confiscados. Foi degregado para Ambaca, em Angola, na África, onde viera a falecer. Apartir de então, Bárbara viria a morar com seus filhos e sua irmã. Essas duas perdas foram umas das teorias usadas, como motivo para atestar a suposta demência de Bárbara Heliodora.
Para Aureliano Leite em "A Vida Heróica de Barbara Heliodora", "ela foi a estrela do norte que soube guiar a vida do marido, foi ela que lhe acalentou o seu sonho da inconfidência do Brasil ... quando ele, em certo instante, quis fraquejar, foi Barbara que o fez reaprumar-se na aventura patriótica. Disso e do mais que ela sofreu com alta dignidade, fez com que a posteridade lhe desse o tratamento de Heroína da
Inconfidência".
A poetisa viveu entre a vila de
Campanha da Princesa e a de São Gonçalo do Sapucaí. O Capitão-de-Mar e Guerra Alberto Carlos da Rocha, no artigo publicado (sob as iniciais A.C.R.) em 11 de outubro de 1931, no periódico A Opinião de S. Gonçalo do Sapucaí, explica as razões da decretação da demência de Bárbara: com o propósito de se livrar da ameaça de seqüestro e execução, ela "vendeu", por escritura de 27 de julho de 1809, os bens que ainda lhe restavam ao seu filho José Eleutério de Alvarenga. Ora, tal manobra, ao que parece, prejudicava a Fazenda Real; para que fosse anulada a citada escritura, Heliodora foi declarada demente.
A produção literária de Bárbara Heliodora é bastante reduzida e controvertida. A ela são atribuídos os poemas Conselhos a meus filhos e um
soneto dedicado a Maria Ifigênia, mas nem todos os estudiosos são unânimes nesta atribuição.
Segundo um recibo de compra de escravo, lavrado por Bárbara em 1791, encontrado no museu da cidade de
Campanha, Minas Gerais, a grafia correta da segunda partícula do nome de Bárbara seria "Eliodora".

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